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“Revolução teve erros e acertos”, diz presidente do STM à CNN sobre golpe de 1964

“Revolução teve erros e acertos”, diz presidente do STM à CNN sobre golpe de 1964

Brigadeiro Francisco Joseli Parente Camelo comentou a respeito dos 60 anos do golpe militar ao CNN Entrevistas

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Em uma entrevista para ao CNN - ENTREVISTA, o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), o brigadeiro Joseli Camelo, revelou suas impressões sobre o golpe militar de 1964. Março é o mês em que a ditadura militar completa 60 anos. “Quando a gente estuda história, não fala em golpe”, disse.

O oficial apontou que não concorda com o uso da palavra “golpe” para descrever o início da ditadura no país. Mas repetiu o argumento utilizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o Brasil não precisa falar desse passado.

“Nós temos acertos e temos falhas. Da maneira com que aconteceu a revolução, naquele primeiro momento, foi uma coisa necessária. Até nem gostaria de entrar nesse detalhe, porque acredito que nós deveríamos pensar no momento atual, não olhar para o retrovisor e pensar no futuro”, afirmou Camelo.

“Tivemos acertos, e tivemos erros, que devem ser corrigidos para o futuro. Não adianta nós acharmos que vamos mudar o passado. Nós vamos aprender com as lições que tivemos no passado. Era um outro momento. Nós tínhamos a bipolaridade, e isso acabou. Tínhamos um comunismo vindo forte, e isso acabou, isso não existe. Isso, para mim, é uma utopia nos dias de hoje”, afirmou o brigadeiro.

“Temos que pensar que é um momento que brasileiro nenhum quer de volta. Militares, civis, empresários, religiosos, nós não queremos. Nós queremos a democracia. Temos que pensar nesse momento que estamos vivendo, em que houve — supostamente — alguma tentativa de quebrar a democracia do país, é nisso que temos que nos preocupar. Não temos que nos preocupar com o passado, não vamos olhar para o retrovisor”, acrescentou com exclusividade na entrevista concedida à CNN.

Fonte:https://www.cnnbrasil.com.br/politica/revolucao-teve-erros-e-acertos-diz-presidente-do-stm-sobre-golpe-de-1964/

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